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28 junho, 2013

Entrevista Da Nikki Para O Site StyleLine 

Nikki Reed, mais conhecida pelo seu personagem Rosalie, de Crepúsculo, é um pouco camaleoa. De atriz a escritora,compositora a designer de jóias, ela exercita o lado direito do seu cérebro com bastante variedade. Sua ultima aventura foi uma colaboração com a marca 7 For AllMankind, em uma linha de jóias, lançada em maio.  Considerando que fazer jóias foi seu primeiro “emprego” ( com 9 anos de idade), fazer jóias é algo natural para a bela. Reed esteve recentemente na loja 7 For All Mankind da Somerset Collection para um “meet e greet”, e tirou um tempinho para conversar conosco da Styline sobre criatividade, e sobre como ela é rápida nas coisas, e sempre está procurando por sua próxima grande oportunidade.




Karen: Então, me parece que você tem a habilidade de fazer as coisas tudo muito rápido. O que eu amo, por sinal…
Nikki: É engraçado você ter ressaltado isso.
Karen: De escrever um roteiro a se apaixonar.
Nikki: E casar.
Karen: É que você sabe o que quer? Você é assim em tudo na sua vida?
Nikki: Eu acho que sim, e vou dizer o porque eu concordo com isso. Minha mãe ressaltou isso quando nós estávamos pintando ovos na Pascoa. Todos os anos nós fazemos isso na minha casa. Nós compramos uns 50 ovos, e convidamos todo mundo para pintar. Paul demora uma hora e meia pintando um ovo, fazendo cada detalhe deste. Ele é tão paciente e bem orientado. E eu sou mais assim, “Fiz um cabelo afro nesse, e nesse outro uns olhos saltados”, e minha mãe disse, ” Tudo que você faz, você faz rápido.” Tipo, eu sei o que eu quero, e eu faço isso acontecer de alguma forma. Ninguém nunca quer ir comprar móveis comigo porque eu entro na loja e digo, ” esse sofá é bonito, vamos levá-lo,” eu sou assim. Eu não tenho muita paciência, mas não de uma maneira ruim. Não é como uma irritável ansiedade. Eu só gosto de fazer as coisas rápido e acabar logo.
Karen: Você sabe o que você quer.
Nikki: Sim. Por isso eu e o Paul somos um ótimo time. Porque ele pode gastar seis meses para fazer uma música, mas chega uma hora que você tem que terminar; você tem que seguir em frente, entende? Senão ele nunca gravaria um álbum. Então eu costumo ajudar ele a andar mais rápido. Eu digo, “Ok, nós temos que fazer 5 canções até o fim de semana, você está pronto? E não importa o quanto de tempo você vai gastar nisso, está tudo bem, mesmo que seja 14 horas em um dia, mas temos que fazer isso até esse prazo.” Então um balanceia o outro.
Karen: Isso é hilário. Aconteceu o mesmo com essa coleção? Foi uma decisão rápida?
Nikki: Não, a decisão não foi rápida. Eu obviamente queria que isso acontecesse. Quero dizer, eu amo o que eles fazem. Eu amo o que eles acreditam. Eu amo a maneira como nós nos conhecemos. Eu estou falando como se fosse uma pessoa.
Karen: Como você conheceu o pessoal da 7 For All Mankind?
Nikki: Nós nos conhecemos nesse jantar maravilhoso promovido pela Step Up Women’s Network. Eles mencionaram as jóias que eu estava usando, e eu disse, “Oh, eu fiz isso,” e eles pareceram fascinados com o fato de eu falar sobre as jóias. As jóias são minha, eu as criei, inspirada pela minha família e por todo tipo de diferentes artistas na família. E eu acho que eles gostaram de saber que eu tirei um tempo para desenhar e pintar.
Eu estava tão interessada e animada, que eu recebi o telefonema da minha empresária, eu acho, umas 8:30 da manhã dizendo, ” Ei, eu acho que vai rolar, comece a desenhar uns esboços.” Eu já estava pensando nisso por um tempo. Então, eu pedi para eles me mandarem um livro da nova coleção deles para eu ver qual era o padrão, e o que eles estavam fazendo. E eu acabei meus esboços as 2 da tarde. Eles provavelmente me dariam umas semanas. Mas eu já estava pronta, eu sabia o que eu queria.
Karen: Explique o que as pessoas podem esperar dessa coleção?
Nikki: Eu quis criar algo que fosse bastante usável, e eu sei que parece uma coisa obvia para dizer, porque são jóias. Mas eu gosto de usar várias camadas de jóias e eu gosto que seja simples, porque apesar do cordão Starry Knight ser uma peça única e um pouco chamativa, ainda é uma peça…
Karen: Não é uma peça extravagante.
Nikki: Não é mesmo, e o metal escuro é para deixar a peça mais sútil. Esse é meu colar para o palco. Eu queria criar algo que eu pudesse usar no palco, com as camisas de botão. Algo sútil, porque nossa música é meio country, meio folky. Então meu estilo na música é diferente. Eu não tinha notado até eu acabar de desenhar, mas muitas peças que eu fiz não são peças delicadas. Não são masculinas, mas não são meigas. E acho que reflete a minha personalidade.
Karen: E você começou a fazer jóias faz tempo, então não é nenhuma novidade para você.
Nikki: Esse foi meu primeiro emprego. Minha mãe me levava no centro – eu não cresci com muito dinheiro- e todas as crianças da escola ganhavam dinheiro dos pais para comprar biscoitos e chalupas na sexta-feira, e minha mãe, literalmente, não tinha dinheiro suficiente para isso. Então eu e minha mãe começamos a fazer braceletes de miçangas, e eu os vendia na escola, por 3 dólares cada. O que é bastante quando você tem 9 anos. Você vende dois por dias e tem dinheiro para chalupa e biscoito.
Karen: Você completou o circulo.
Nikki: Totalmente.
Karen: Então você comeu chalupa com o dinheiro da sua nova linha?
Nikki: Bem eu não como carne, então nada de chalupas com o dinheiro. Talvez eu peça para alguém me fazer uma chalupa vegetariana.
Karen: Nossa você muda bastante.
Nikki: Sim. Porque eu sempre quero ser a melhor pessoa que eu posso ser. De uma forma nada competitiva. Eu e meu irmão, apesar dele ser mais velho, não somos competitivos um com o outro. Nós apoiamos muito um ao outro. Então eu digo isso da forma mais inocente possível, mas eu sempre tento desafiar a mim mesma, porque meu irmão é um artista maravilhoso. Ele é tão talentoso. Ele diria o mesmo de mim. Tudo que ele faz, ele faz bem. Ele é um ótimo pintor de quadros, e um excelente fotografo, e eu tenho artes dele espalhadas por toda minha casa. Então quando eu desenho, eu penso bastante nele, porque eu estou tentando ser a minha melhor versão, e estou tentando explorar áreas que ele é excelente.
Karen: Você alguma vez já pensou que estava fazendo mais do que aguenta, ou você é do tipo ” tenho energia, então vou fazer enquanto eu posso?”
Nikki: Não tem nenhuma filosofia por trás disso. Eu sempre fui assim. Eu fui a estudante que fazia o dever assim que passavam, e então eu tinha duas semanas para não me preocupar. E de uma maneira simples, a industria do entretenimento é bastante imprevisível e duvidosa, e, especialmente como mulher, você tem que criar suas próprias oportunidades. Você não pode ficar sentada e dizer, “Oh, eu vou esperar esse filme maravilhoso chegar nas minhas mãos.” Eu tenho aula de atuação semanalmente, e estou tendo aulas de canto, e escrevendo músicas. Eu estou sempre fazendo algo, porque existe portas fechando na sua cara, e é importante, que para cada centenas de portas que se fecham, você tentar abrir uma, para aquela oportunidade única.
Karen: Como você define seu estilo?
Nikki: Meu estilo é meio moderno, meio eclético. Eu estou explorando o mundo das modas. Então meu estilo não é totalmente boêmico como já foi uma vez. Eu gosto de moda e alguns dos melhores designers que eu sei que eu posso usar em tapetes vermelhos e coisas desse tipo, então eu estou experimentando mais.
Karen: Você tem estilista ou você que se arruma para eventos no tapete vermelho?
Nikki: Eu tenho opinião nas coisas, mas não, eu tenho ajuda de estilistas fabulosos. Eles são ótimos e conhecem meu estilo, então eles escolhem coisas que combinam comigo.
Karen: Quando você era loira para Crepúsculo, você se sentia uma pessoa diferente? Teve alguma coisa que você fez, em relação a maquiagem, ou qualquer coisa, para parecer mais você?
Nikki: É impossível entrar no set de Crepúsculo e dizer, ” eu me sinto como eu mesma.” Levava de três a quatro horas para fazer a maquiagem e passar spray no meu corpo inteiro e re-contornar meu rosto no final de tudo. Você meio que cruza os dedos e espera que esteja decente no final de tudo.
Karen: Isso foi o que eu fiz essa manhã.
Nikki: Toda manhã. É desafiador se sentir confortável com aquela maquiagem e roupas. E é interessante, porque a Stephanie Meyer criou esse mundo que, quando você lê, você interpreta e cria imagens na sua cabeça. Mas tentar trazer dar vida a isso, e criar o look desses personagens frios, pálidos, parecidos com pedra, mas ainda belos… E eu acho que nós gastamos cinco anos, e cinco filmes tentando, e pare ser honesta, eu não sei se conseguimos.
Karen: Isso seria algo, parecer diferente a cada dia.
Nikki: E cada Rosalie é diferente. Eu constantemente estava envolvida, o que é bizarro. Para o primeiro filme, eu pintei meu cabelo, mas nos outros filmes eu usei diferentes perucas, e tive diferentes cabeleireiros e maquiadores. Eles nunca usavam os mesmos profissionais de um filme para o outro, e era estranho ter um maquiador diferente, que tinha uma visão diferente do que o personagem deveria parecer. Então todos nós parecemos diferentes a cada filme.
Karen: Você preferiu pintar o cabelo, ou usar a peruca?
Nikki: Eu me senti mais confortável quando foi meu cabelo. E pintar o cabelo para o primeiro filme, foi minha decisão. Uns três dias antes de começarmos a filmar eu disse, ” Eu não posso usar peruca, eu não posso fazer isso, os fãs já vão falar de eu não ser loira, e eu tenho que mostrá-los que eu posso ser loira.” Então eu sentei na cadeira do cabeleireiro e perdi muito cabelo tentando ser autentica. Por isso eu tive que usar peruca, porque cada dia que passava meu cabelo ficava mais curto, e eles tinham que colocar extensões e era um desastre.
Karen: Você pensa em ter uma linha de roupas?
Nikki: Sim, eu penso nisso tudo. Na verdade eu penso nisso por causa do Paul. Ele adora moda. Então eu penso nisso. Eu quero fazer coisas para homens também, porque eu não acho que tenha jóias masculinas que sejam suficientes. E Paul coleciona jóias. Então eu tenho que fazer algo para ele.

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